"As vigilâncias estadual e municipal estão monitorando bem de perto para acompanhar essa curva epidêmica. Vale lembrar que as medidas de prevenção não farmacológicas usadas para a prevenção da Covid-19 também servem para a prevenção da Influenza. É fundamental que a população continue investindo no uso de máscara e álcool em gel. A gente também tem a vacina contra a influenza, que é o principal mecanismo de intervenção disponível na saúde pública", destaca o técnico da coordenação estadual de imunização, Ramon Saavedra.
A capital do Rio de Janeiro anunciou na última semana que o surto de Influenza A evoluiu para um quadro de epidemia, com pelo menos 23 mil casos confirmados em toda a cidade.
Com o aumento dos casos de gripe em Salvador, as unidades de saúde não comportam mais o número de atendimentos. Na manhã desta segunda-feira (13), houve protesto na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris e, mais tarde, os pacientes do 6° Centro de Saúde Rodrigo Argollo, no bairro de Tancredo Neves, também reclamaram da lotação.
Vacinação
O documento orienta as equipes de saúde para a necessidade de intensificação das ações de vigilância dos casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Há recomendação também para a intensificação vacinal nos municípios que dispõem de estoque, com oferta da vacina influenza para os grupos prioritários não vacinados durante a campanha de 2021.
Esse grupo prioritário é composto por crianças entre 6 meses e 6 anos; gestantes e puérperas; pessoas com 60 anos ou mais; povos indígenas e quilombolas; população privada de liberdade; adolescentes sob medidas socioeducativas; pessoas com comorbidades ou deficiência permanente.
Na Bahia, de acordo com dados do Painel Influenza do Ministério da Saúde, 5.635.200 doses da vacina Influenza foram distribuídas e 4.838.703 foram aplicadas durante a Campanha da Influenza em 2021, atingindo a cobertura média de 94,3%. Em 2020, a cobertura média alcançou 93,55% do público alvo.