O avião que caiu e culminou na morte da cantora Marília Mendonça, nesta sexta-feira (5), estava com registro regular para táxi aéreo, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da avião. As informações são da coluna de Guilherme Amado, no site Metrópoles.
A aeronave foi comprada pela PEC Taxi Aéreo em julho do ano passado e tem capacidade para seis pessoas. O modelo é um Beech Aircraft com duas turboélices. O avião está registrado para aviação privada, serviço de transporte aéreo público não regular e táxi aéreo.
O certificado da aeronave está válido até 1 de julho de 2022 e foi emitido em 6 de agosto deste ano. A sua situação de aeronavegabilidade é normal.
Fatalidade não é comum
Segundo Roberto Peterka, especialista em segurança de voo, incidentes envolvendo aeronaves como a que a sertaneja estava não resulta em mortes.
"A grande maioria com avião pequeno não tem fatalidade. O que resulta em morte não é o dano na aeronave, mas a desaceleração. Vem com uma certa velocidade, depois vem a zero, causando rompimento da parte interna das vítimas", explicou, em entrevista à GloboNews.
"Aparentemente, deve ter tido algum problema. Como é bimotor, com a carga que tinha, era pra continuar voando. Se um motor parasse, o outro continuaria", disse Roberto Peterka.