Os caminhoneiros tanqueiros, que transportam os combustíveis no Brasil, prometem realizar uma greve já a partir desta quinta-feira (21), devido a um possível desabastecimento por cortes da Petrobras a distribuidoras. De acordo com o presidente da associação das empresas transportadoras de combustíveis e derivados do petróleo do Rio de Janeiro (Associtanque-RJ), Ailton Gomes, a paralisação está confirmada em toda a região sudeste do país.
A associação brasileira dos condutores de veículos autônomos (ABRAVA) comunicou, em nota, que a redução de combustíveis nos postos afetaram diretamente os trabalhadores autônomos, com novas altas nos preços. O corte em questão deve passar a valer em novembro.
Grupos de caminhoneiros já haviam marcado uma paralisação geral a partir do dia 1º de novembro, caso as suas reivindicações não sejam atendidas pelo governo Bolsonaro, entre elas a queda do preço do diesel. Em reunião no Rio de Janeiro, no último sábado (16), associações de motoristas decidiram que o "estado de greve" se dará pelo período de 15 dias.
Além da reivindicação da diminuição do preço do diesel, os caminhoneiros reivindicam também a "defesa da constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete" e o retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS. A greve não é apoiada pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam).