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Saúde

Veja os sintomas e como se prevenir do vírus que pode causar nova pandemia

No caso das infecções em que há aparecimento de sintomas, estes surgem entre 10 a 21 dias depois do contato com o vírus.


O vírus responsável pela doença de Nipah pode causar uma nova pandemia. O patógeno pode ser transmitido por contato direto com fluidos ou excrementos de morcegos infectados, ou por meio de pessoa-pessoa. As informações são do site Metrópoles.

A doença foi identificada pela primeira vez em 1999 na Malásia, mas já foi encontrada também em outros países como Singapura, Índia e Bangladesh, e leva ao aparecimento de sintomas semelhantes aos de uma gripe. O quadro pode evoluir rapidamente e resultar em complicações neurológicas graves que podem levar à morte. A mortalidade da infecção pelo vírus é de 50%. Porém, a infecção pelo vírus também pode ser assintomática ou causar sintomas leves semelhantes aos de uma gripe, que desaparecem após 3 a 14 dias.

No caso das infecções em que há aparecimento de sintomas, estes surgem entre 10 a 21 dias depois do contato com o vírus, sendo os principais: dor muscular; inflamação do cérebro; desorientação; náuseas; febre; dor de cabeça; diminuição das funções mentais, que pode evoluir para o coma em 24 a 48 horas.

Segundo a reportagem, os sintomas da doença podem evoluir rapidamente, resultando em complicações como convulsões, transtornos da personalidade, insuficiência respiratória ou morte cerebral, que acontece como consequência da inflamação crônica do cérebro e das lesões causadas pelo vírus.

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Diagnóstico

O infectologista ou clínico geral podem concluir o diagnóstico pela doença de Nipah a partir da avaliação inicial dos sintomas apresentados. Pode ser indicada a realização de exames especiais para isolar o vírus e sorologia para confirmar a infecção.

Além disso, o médico pode indicar a realização de exames de imagem para avaliar a gravidade da doença, sendo recomendada a realização de tomografia computadorizada ou tomografia computadorizada.

Tratamento e prevenção

Não existe tratamento específico para a infecção por esse vírus. Porém, o médico pode indicar medidas de suporte de acordo com a gravidade da doença: repouso, hidratação, realização de ventilação mecânica ou tratamento sintomático podem ser recomendados.

Segundo a publicação, alguns estudos in vitro estão sendo feitos com o antiviral ribavirina, mas, não existem evidências de que o medicamento teria atividade contra a doença em humanos. Estudos com anticorpos monoclonais em animais também estão sendo realizados, mas ainda não há resultados conclusivos. Além disso, não existe vacina para prevenir essa infecção.

Como se trata de um vírus emergente, com potencial para se tornar endêmico, o Nipah encontra-se na lista de prioridade da Organização Mundial de Saúde (OMS) para identificação de medicamentos que poderiam ser utilizados no tratamento da doença e desenvolvimento de vacinas para prevenção.

Algumas medidas contribuem para diminuir o risco de infecção e transmissão da doença sejam seguidas, como: evitar o contato com animais potencialmente infectados, principalmente morcegos e porcos; evitar o consumo de animais possivelmente infectados, principalmente quando não estão devidamente cozidos; evitar o contato com fluidos e excrementos de animais e/ou pessoas infectadas pelo vírus Nipah; higienização das mãos após entrar em contato com animais; uso de máscaras e/ou luvas quando em contato com uma pessoa infectada pelo vírus Nipah.

Além disso, a lavagem das mãos com água e sabão é fundamental para eliminar agentes infecciosos que possam estar presentes na mão e evitar a transmissão da doença.

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