O incidente na feira livre de Gandu que teve um comerciante jogando água no senhor José da Silva de 55 anos abre uma reflexão da movimentação de pessoas em situação de rua, que são suscetíveis a doenças e violência. Isso tem sido, inclusive, um apelo da própria comunidade que também pode ajudar de alguma forma.
São pessoas dignas de uma solução apesar da resistência para reconhecer e mudar de vida. Ter perspectiva de vida ou tratamento médico. Embora ajudar pessoas em situações vulneráveis seja uma ação necessária a comunidade precisa se ater à política de direitos humanos, uma vez que, não pode ser uma política higienista e retirá-las das ruas para colocar em qualquer lugar sem proporcionar um mundo melhor.
Cada pessoa em situação de rua tem uma história ou motivo de está ali. Por exemplo o senhor José da Silva possui família e local para morar, porém, resiste a todo tipo de ajuda.
Precisa-se primeiro separar quem tem a questão psiquiátrica, quem tem uma questão de saúde, para ajudar de um jeito. E quem tem condições de fazer uma formação, uma qualificação profissional para encaminhar para o mundo de trabalho.
Por um lado dar esmolas, dar roupas ou dar comida na rua a curto prazo são paliativos rua, no entanto, não vai resolver. Por outro lado, o que pode ser mais útil é diversificar as opções de tirar da depressão, do alcoolismo e de outras drogas e devolvê-los a vida normal.