Nesta manhã de quarta-feira (10), o Repórter Bahia publicou uma matéria de uma mulher morando às margens da BR-101, em Gandu. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, que a senhora. M. da C. M. foi retirada das ruas em 2017, através de uma ação conjunta do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da Polícia Militar.
Nesta oportunidade, a mesma fora encaminhada para o Hospital Psiquiátrico Lopes Rodrigues, situado na cidade de Feira de Santana, onde passou pelos procedimentos necessários no momento.
Ao retornar para Gandu e ao convívio familiar, foi direcionada para o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), porém não compareceu para os acompanhamentos, sendo levada por seus familiares apenas para uma consulta, com o intuito de ser atendida por um médico psiquiatra que prescreveu medicamentos e emitiu o laudo que seria utilizado para instruir seu processo de curatela. Ocorre que, ela se nega a usar os medicamentos e, em virtude disso, fica bastante agressiva, a ponto de seu irmão não conseguir contê-la em casa.
A equipe do CREAS por inúmeras vezes já fez abordagens, sendo sempre recebidos com agressividade, com objetos que são arremessados contra os técnicos e ofensas sendo proferidas, mas com a ajuda do SAMU e da Polícia Militar por diversas vezes já foi levada para casa, mesmo apresentando resistência.
A empresa responsável pela limpeza das vias públicas do município também já compareceu ao local, retirou todos os objetos acumulados pela mesma, entretanto, assim que sai de casa ela volta ao mesmo lugar e traz novos objetos que ficam entulhados.
Não tendo mais alternativas ou providências a serem tomadas, foram encaminhados ofícios e relatórios para o Ministério Público e, a partir deste momento eles passaram a acompanhar o caso e tomar as providências cabíveis.