No meio político, há uma espécie de código de lealdade que, se for quebrado, coloca em risco a permanência na vida pública: a traição de um aliado. Nem mesmo eleitores perdoam.
Em Gandu, o exemplo mais marcante é o do vice-prefeito, Jojó (União Brasil).
Na última quarta-feira, (10), veio à tona que a vereadora Ariela Calheira (União Brasil) recebeu o convite para concorrer a uma vaga de deputada para a Assembleia Legislativa da Bahia do pré-candidato a governador, ACM Neto (União Brasil).
Sendo o responsável, por motivar e articular, o próprio vice-prefeito do prefeito Leonardo Cardoso (PP), juntamente com a ajuda do deputado federal Artur Maia, além de Renilda Souza. Por isso, esta atitude significa, atualmente, "fogo amigo". Nos bastidores, chegaram a dizer que era "sacanagem". Há quem diga que se Ariela consolidar a pré-candidatura a deputada estadual pode ocorrer um "racha" dentro do grupo da situação.
Apesar de, a União Brasil está na vice e a nível estadual ter um pré-candidato a governador em março o gestor se reuniu com o grupo e a vereadora Ariela e o vereador Elvécio afirmaram apoio a Jerônimo Rodrigues (PT). Com essa reviravolta, ACM Neto pode levantar uma nova oposição em Gandu.
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Enfim, o prefeito Leonardo Cardoso não aceitou e não deixará dentro do seu grupo opositores políticos continuarem vivendo como falsos fiéis amigos.