É na capital do Amazonas que são produzidos os módulos que vão compor o novo modelo. De acordo com nota do TSE, a linha de produção da Positivo Tecnologia – que venceu a licitação e vai fabricar 225 mil urnas, de um total de 577 mil que serão usadas nas Eleições Gerais de 2022 – segue rigorosos padrões de segurança.
Desde o início da votação eletrônica no Brasil, em 1996, a Justiça Eleitoral também adquiriu urnas nos anos de 1998, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2013, 2015 e 2020. O último modelo utilizado era de 2015.
Dentre as principais mudanças da urna eletrônica modelo 2020 (UE 2020) estão:
- Terminal do mesário com tela totalmente gráfica, sem teclado físico, e superfície sensível ao toque;
- Processador do tipo System on a Chip (SOC), 18 vezes mais rápido que o modelo 2015;
- Bateria do tipo Lítio Ferro-Fosfato: menos custos de conservação por não necessitarem de recarga;
- Mídia de aplicação do tipo pen-drive, o que traz maior flexibilidade logística para os TREs na geração de mídias;
- Expectativa de duração da bateria por toda a vida útil da urna.
Além disso, a nova urna eletrônica tornará possível uma celeridade na identificação do eleitorado, o que pode aumentar o número de eleitores por seção ou diminuir eventuais filas.
O TSE ressaltou que as urnas eletrônicas não se conectam a nenhum tipo de rede, internet ou bluetooth. Portanto, para que fosse possível fraudar o equipamento, seria necessário superar mais de 30 barreiras de proteção.
"A urna utiliza o que há de mais moderno em termos de criptografia, assinatura e resumo digitais. Tudo isso garante que somente o sistema desenvolvido pelo TSE e certificado pela Justiça Eleitoral seja executado nos equipamentos", informou.
Para as próximas eleições, somente serão utilizadas urnas de 2009 em diante. Atualmente, o país tem um parque eletrônico estimado de 577.125 equipamentos.