Se o prefeito de Gandu decidir candidatar-se a deputado estadual, o cenário e o comando da prefeitura devem ficar com o vice-prefeito Joilson Sousa Andrade dos Democratas (Jojó). Isso porque de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para concorrer a outros cargos, o respectivo prefeito deve renunciar ao mandato até seis meses antes do pleito.
Essa troca de cadeiras não representa, necessariamente, uma mudança negativa para a gestão municipal. Dependendo do caso, o próprio vice pode construir sua própria independência política e de comando.
Outro efeito negativo para a cidade, está na descontinuidade de políticas públicas já implementadas pela administração anterior, pode acontecer se o prefeito titular e o vice forem de grupos políticos diferentes. Nesse caso, em que as prioridades da gestão fossem alteradas, o município poderia sair perdendo.
Por outro lado, não é raro em uma situação como essa que o sucessor do prefeito eleito tente fazer a diferença. Enfim, os resultados de uma eventual troca podem ser positivos. Afinal, a chance de essa figura querer valorizar o seu próprio nome no campo político, por ter a caneta na mão, é muito grande.