Os petroleiros da Bahia seguiram o indicativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de 1º de fevereiro.
De acordo com nota do Sindipetro (Sindicato dos Petroleiros do Estado da Bahia), nas assembleias realizadas no dia 22 e ontem (28), 55,68% disseram sim ao movimento paredista, 10,41% optaram pelo não e 33,91% se abstiveram.
A categoria reclama do suposto descumprimento de um acordo coletivo por parte da Petrobras, que levou a demissões dos trabalhadores da Fafen Paraná.
"É preciso compreender que a categoria petroleira é uma só, seja no Paraná, no Rio de Janeiro, em São Paulo ou na Bahia, portanto, o que afeta um vai afetar a todos", disse, em nota, o coordenador do Sindipetro, Jairo Batista.
O sindicato ainda emitiu um comunicado contra a decisão da empresa de encerrar as atividades de oito sondas que pertencem à empresa Perbras, causando a demissão de 400 trabalhadores.
"As demissões e redução das atividades de petróleo vão afetar a economia e o orçamento de diversos municípios, principalmente os de Alagoinhas, Catu, Entre Rios, Araças e Esplanada, que sofrerão com a redução da arrecadação do ISS e dos royalties", diz a entidade.