Um levantamento divulgado nesta quinta-feira (4), aponta que os mais pobres são os mais afetados pela falta de saneamento básico no Brasil. Panorama da Participação Privada no Saneamento, da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon-Sindcon), 75,3% dos que não tem rede de água vivem com até um salário mínimo (R$ 1.412).
Os dados ainda apontam que 74,5% dos que não estão conectados à rede de esgoto também tem um rendimento mensal abaixo de um salário mínimo.
A pesquisa sinaliza ainda que o fornecimento de água e esgoto atingem 90% daqueles que vivem com mais de cinco salários mínimos. É previsto apenas em 2023, a universalização do saneamento do país, que visa aumentar para 90% o total de pessoas com acesso a esgoto e a 99% o acesso à água tratada.