O Censo Demográfico de 2022 que começará em 1º de agosto deste ano conta com 183 mil recenseadores que irão de porta em porta em busca das entrevistas para coleta de dados. É obrigatório responder às perguntas, mas é importante saber identificar os profissionais para evitar cair em golpes.
Orientações do IBGE
Para identificar um recenseador, é importante analisar sua vestimenta. Ele estará de colete azul marinho, grafado com a sigla IBGE. Também usará um boné de mesma cor, estampado com os dizeres "Censo 2020" – isso porque a pesquisa deveria ter sido realizada naquele ano, mas foi adiada por causa da pandemia do coronavírus. Haverá ainda um crachá com identificação do profissional, com nome completo, número da matrícula no instituto, número da carteira de identidade ou CPF e um QR code.
Caso queira garantir que o recenseador é credenciado, haverá um QR Code que, ao ser acessado com o celular, levará ao site Respondendo IBGE, onde é possível checar se o agente realmente está vinculado ao instituto de pesquisa. O endereço do portal é respondendo.ibge.gov.br. Essas dúvidas também podem ser sanadas pelo telefone 0800 721 8181.
Entrevistas
O recenseador fará perguntas como o número de pessoas residindo na mesma casa, a relação de parentesco entre elas, sua identificação étnico-racial, se sabem ler e escrever e quanto é a renda bruta mensal do responsável pela residência. O IBGE não pede informações cadastrais nem bancárias nas pesquisas. O munícipe não deve passar nem senha, nem número de cartões.
A divulgação dessas informações é obrigatória, de acordo com a Lei nº 5.534, e contribui para traçar um cenário da realidade brasileira. O IBGE mantém os dados coletados no Censo em sigilo, eles não são repassados para a Receita Federal, por exemplo.
A coleta de informações do Censo Demográfico 2022 deve se encerrar em 31 de outubro. Levando em consideração eventuais atrasos, é possível que os resultados da pesquisa sejam divulgados somente no início de 2023. O último Censo é de 2010.
