Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

Saúde da Região

Estratégia de transporte está deixando os pacientes da Policlínica Valença insatisfeitos; entenda

"Está um transtorno e exaustivo para todos", reclamou Eliana Santos de Camamu.

17h40, Policlínica Valença. Foto Repórter Bahia
17h40, Policlínica Valença. Foto Repórter Bahia

As Policlínicas Regionais de Saúde estão mudando a realidade da assistência de média e alta complexidade na Bahia. Construídas em locais estratégicos no interior do estado, possibilitam descentralizar a assistência, regionalizando o atendimento ao cidadão, que passa a ter acesso aos serviços perto de casa, sem precisar se deslocar longas distâncias ou aguardar tempo excessivo para o atendimento.

Por outro lado, a estratégia de transporte de pacientes está deixando quem utiliza os serviços de saúde da Policlínica insatisfeito. Para melhor entendimento, sobre o problema, é necessário conhecer como era condução.

Anteriormente, uma cidade como Gandu, Camamu, Ituberá, entre outras possuía até dois horários diários para levar os pacientes à Policlínica em Valença. Se por exemplo, tivesse 15 pacientes para fazer algum procedimento de saúde durante o turno da manhã, um ônibus era exclusivamente destinado para o tal horário. Enquanto, a tarde era outro transporte. Cada cidade tinha o sistema de transporte único, no entanto, nos dias atuais, um ônibus faz itinerário para mais de uma cidade.

"Está um transtorno e exaustivo para todos", reclamou Eliana Santos de Camamu. Primeiramente, o paciente que será atendido a tarde vai 5h e só fará o registro da presença por volta de 12h e se exame estiver agendado para acontecer por volta das 17h, quem saiu cedo só sairá de Valença a noite.

Dona Maria que mora em Piraí do Norte, chegou na Policlínica cerca de 7h nesta terça-feira (24), foi atendida depois de 9h e saiu cansada as 17h. Pacientes de Travessão também reclamaram da mesma situação, já que dividem o carro com Camamu.

Exaustivo também fica os motoristas, muitos acordam 3h, saem 4h e só chegam a noite em casa. Ainda nesta terça, o mesmo ônibus que levou os pacientes de Nova Ibiá, encaminhou ganduenses para realizar exames. A maioria quando terminou o atendimento pela manhã optaram por retornar de transporte alternativo e custeando a passagem (alguns tiraram do lanche). Isso porque, outros dois pacientes passaram pelo médico 15h e 16h. Sendo o horário de retorno depois de 17h30 com três pacientes e um acompanhante. Para piorar, o motorista retornaria no dia seguinte para mais uma missão na Policlínica.

Comentários

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis