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Parabéns Gandu

Em 1912 iniciou-se o processo histórico de construção de Gandu

Pertencendo ao município de Ituberá, a antiga vila foi crescendo com o trabalho do seu povo, ao ponto de levantar-se um movimento para sua emancipação política, tendo a frente grandes homens da terra.

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O município de Gandu foi originado da Fazenda Corujão, adquirida em 1912 por José Amado Costa, vindo da cidade de Areia (atual Ubaira), em busca de solo fértil para a cultura do cacau. Essa fazenda que situava-se nas margens do Santarém (hoje Ituberá), foi denominada na época de Corujão, devido a um corujão que dormia sobre um pé de piqui, em frente a uma Igreja (hoje Paróquia de São José).

Em 1919, Corujão já era um Arraial de 37 palhoças e 15 casas de taipa. Mais tarde esse Arraial tomou o mesmo nome do Rio Gandu, que o banha e tem nascente na Serra da Pedra Chata e era habitado por grandes anfíbios (jacarés ou guandus), primeiros habitantes da terra antes da presença dos homens. Em 6 de dezembro de 1920, foi criado e instalado o Distrito de Gandu, pertencendo ainda ao município de Ituberá.

Foram desbravadores de Corujão, onde se situa hoje o Município de Gandu, José Amado Costa e Joaquim Monteiro Costa, tendo este último se fixado na Fazenda Paó. Na mesma época, para aqui vieram Manoel Cirino de Carvalho, plantador da Fazenda Gavião, na Vila Nova Ibiá, Salustiano Borges dos Santos, primeiro dono da Fazenda Bom Jardim, contudo, quem primeiro visitou essas matas foi o Coronel Barachisio Lisboa acompanhado do engenheiro Horácio Lafer e Mesquita, em 1903, pleiteando a anexação da área, que antes pertencia ao Município de Nilo Peçanha, ao de Ituberá onde era político influente. No dia 6 de maio daquele mesmo ano, tal reivindicação era afinal reconhecida pelo governo do estado da Bahia. E quando o pequeno veleiro aportava no cais de Santarém (Ituberá), levando notícia tão importante e esperada, o lar do velho Barachísio Lisbôa era enriquecido com o nascimento, que tomou, em razão das alegrias do evento, o nome de Vitória Libânio, tal personagem era a esposa de Manoel Libânio Da Silva Filho ' Maneca Libânio', a quem muito devem o comércio, a política e toda a sociedade ganduense.

Pertencendo ao município de Ituberá, a antiga vila foi crescendo com o trabalho do seu povo, ao ponto de levantar-se um movimento para sua emancipação política, tendo a frente grandes homens da terra.

Formação Administrativa

Através da Lei nº 1008, de 28 de julho de 1958, foi criado o município de Gandu, desmembrado assim de Ituberá e constituído dos distritos de Gandu (sede), Nova Ibiá e Itamari.

Com a Lei nº 1725 de 18 de julho de 1962, o distrito de Itamari foi emancipado, ficando Gandu com apenas dois distritos (sede) e Vila Nova Ibiá.

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