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Reajuste do combustível

Petrobras aumenta preço da gasolina pela 4ª vez este ano e o diesel tem a 3ª alta

O aumento do combustível começa a partir de amanhã (19).

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A Petrobras vai reajustar os valores dos combustíveis a partir de amanhã, sexta-feira (19). De acordo com a estatal, o preço médio do litro da gasolina será de R$2,48, uma alta de 10,2%. No ano, o avanço chega a 34,7%. É o quarto reajuste em 2021.

O diesel também subiu. O preço nas refinarias será de R$ 2,58 por litro. É alta de 15,1%. Em seu terceiro reajuste anual, o diesel acumula avanço de 27,7%.

Segundo a estatal, o "alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros refinadores, além da Petrobras".

Em nota, a estatal disse ainda que o "equilíbrio competitivo é responsável pelas reduções de preços quando a oferta cresce no mercado internacional, como ocorrido ao longo de 2020".

A estatal explicou em nota que os preços que são praticados e suas variações para mais ou para menos estão associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio. Lembrou ainda que esses reajustes têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais. Isso porque os preços da gasolina e do diesel vendidos na bomba do posto revendedor são diferentes do valor cobrado nas refinarias da Petrobras.

No último dia 12 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso um projeto que altera a cobrança do ICMS sobre combustíveis, em meio à pressão de caminhoneiros por conta dos aumentos constantes no preço dos combustíveis. O projeto do governo estabelece um valor fixo e único de ICMS dos combustíveis para todos os estados.

Mas, do outro lado, os estados afirmam que a alta nos preços não tem relação com a tributação estadual e atribuem o problema à politica de preços da Petrobras.

Recentemente, veio a público que a companhia havia alterado a periodicidade de acompanhamento dos preços dos combustíveis no mercado internacional. Pela mudança, a estatal elevou de três para até 12 meses o período para compensar a defasagem.

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