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Saúde

Bula indica que Coronavac é contraindicada para poucas pessoas; saiba quais são

Um dos pontos destacados na bula diz respeito a quem deve procurar um médico antes de receber a vacina: pacientes com doença aguda, início de enfermidade crônica e histórico de epilepsia ou convulsão.

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A bula da Coronavac mostra que a vacina tem poucas contraindicações e causa reações adversas principalmente em pessoas com alergia a algum componente usado em sua produção.

Um dos pontos destacados na bula diz respeito a quem deve procurar um médico antes de receber a vacina: pacientes com doença aguda, início de enfermidade crônica e histórico de epilepsia ou convulsão.

Caso a pessoa tenha alergia a algum componente da vacina e não saiba até o momento de aplicação, o Instituto Butantan afirma que os pontos de vacinação têm doses de adrenalina para reverter um possível choque anafilático. Pelo regulamento, o ponto de vacinação deve garantir pronto-atendimento por 30 minutos após a aplicação.

Gestantes e lactantes não devem se vacinar neste primeiro momento, simplesmente, porque as pesquisas e estudos não contemplaram esse grupo.

Há restrições também para pessoas com sistema imunodeprimido ou imunodebilitado, principalmente, aquelas que fazem uso de imunoglobulina humana. Ela deve ser vacinada com, pelo menos, um mês de intervalo para não interferir na resposta imunológica. Mas a orientação na bula é de que podem sim, desde busquem a orientação medica.

Tratamento preventivo

A Sociedade Brasileira de Infectologia emitiu um comunicado destacando que não há tratamento preventivo contra a Covid-19, exceto as medidas que já conhecemos: isolamento social, uso de máscaras e higienização das mãos.

"As melhores evidências científicas demonstram que nenhuma medicação tem eficácia na prevenção ou no 'tratamento precoce' para a Covid-19 até o presente momento. Pesquisas clínicas com medicações antigas indicadas para outras doenças e novos medicamentos estão em pesquisa. Atualmente, as principais sociedades médicas e organismos internacionais de saúde pública não recomendam o tratamento preventivo ou precoce com medicamentos, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entidade reguladora vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil", consta trecho do comunicado.

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