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Greve dos Correios

Trabalhadores e empresa não chegam a acordo, e greve nos Correios será julgada pelo TST

Segundo tribunal, empregados aceitaram proposta de renovação das 79 cláusulas vigentes no acordo coletivo, mas empresa só aceitou renovar nove. Ainda não há data para julgamento.

Audiência de conciliação entre empresa e trabalhadores não teve acordo; paralisação começou no dia 18. Foto: Agora São Paulo
Audiência de conciliação entre empresa e trabalhadores não teve acordo; paralisação começou no dia 18. Foto: Agora São Paulo

Sem acordo entre funcionários e empresa, a greve nos Correios irá a julgamento, informou o Tribunal Superior do Trabalho (TST). De acordo com a assessoria do tribunal, o processo será relatado pela ministra Kátia Arruda, que integra a Seção Especializada em Dissídios Coletivos. Ainda não há data para o julgamento.

Segundo o TST, nestas quarta (26) e quinta (27), houve reuniões no tribunal entre representantes dos trabalhadores e dos Correios, mas não houve acordo para a suspensão da paralisação.

O vice-presidente do TST, ministro Vieira de Mello Filho, apresentou uma proposta de renovação das 79 cláusulas vigentes no acordo coletivo, sem reajustes nas cláusulas econômicas.

A proposta chegou a ser aceita pelos empregados, mas os Correios só aceitaram a manutenção de nove das cláusulas.

De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa dos Correios e Similares, os grevistas são contra a privatização da estatal, reclamam do que chamam de "negligência com a saúde dos trabalhadores" na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.

A entidade argumenta que os trabalhadores foram surpreendidos com a revogação do atual acordo coletivo, que estaria em vigência até 2021.

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