Os sindicatos dos trabalhadores dos Correios decidiram na noite de ontem (17) decretar greve por tempo indeterminado já que não houve acordo na proposta de reajuste salarial em curso. A avaliação dos funcionários é que a greve precisa acontecer para que os direitos dos trabalhadores sejam mantidos. Eles também se colocam contra a privatização da estatal.
Por meio de sua assessoria, os Correios informaram que estão cientes do estado de greve nos estados do Amapá, Bahia, Brasília, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, além dos municípios de Santos (SP) e no Vale do Paraíba (SP).
À coluna, o presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, afirmou que "a divulgação de informações deturpadas ou inverídicas prejudica os funcionários, a empresa e a população em geral".
"O que testemunhamos é uma tentativa de confundir os empregados acerca de temas sobre os quais a direção dos Correios não tem influência: os estudos de desestatização são conduzidos pelos órgãos competentes e baseados em minucioso planejamento que visa, ao fim e ao cabo, à determinação da melhor alternativa para a empresa e para a sociedade".
De acordo com texto publicado no site da federação, "Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias, auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de adicional noturno e horas extras."
Por se tratar de um serviço essencial, inclusive salientado no decreto de calamidade pública assinado pelo presidente, Jair Bolsonaro os sindicatos avisam que o mínimo de trabalhadores será mantido.
Marinho diz que a proposta da estatal é injusta e tira benefícios, por exemplo, de filhos dependentes por necessidades especiais. "Não podemos permitir esse retrocesso de direitos"