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Combatendo a crise do Covid-19

Uesc apresenta programa de retomada econômica de municípios afetados pela crise durante pandemia da Covid-19

Programa Amana é voltada para 43 municípios da região sul da Bahia.

Foto Divulgação/Uesc
Foto Divulgação/Uesc

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) apresentou, na manhã de terça-feira (7), um programa de retomada econômica da região sul da Bahia.

O programa, que recebeu o nome em tupi-guarani "Amana", que significa chuva, tem o objetivo de contribuir com a retomada econômica das regiões imediatas em 43 municípios da região sul da Bahia.

A equipe técnica da universidade vai oferecer cursos, consultorias, apoio jurídico e outros serviços para pessoas físicas, gestores públicos municipais, empresas de pequeno porte, empreendedor individual, associações e cooperativas da economia popular e solidária. A equipe é formada por mais de 20 professores, mestres e doutores, técnicos administrativos da instituição.

O Amana foi criado por meio da Assessoria de Planejamento (Asplan/Uesc), programa voltado a ajudar a economia regional e recuperá-la. Os departamentos da universidade que aderiram ao programa são de Ciências Econômicas, de Administração e Contabilidade e de Ciências Jurídicas.

De acordo com o professor Gustavo Joaquim Lisboa, gerente da Asplan, a recuperação econômica da região, em consequência da pandemia, pode demorar alguns anos e, por isso, o programa é importante.

"Os planos de ação são específicos e serão divulgados gradativamente. Tudo isso será no seu devido tempo. Vamos construir painéis informativos sobre as atividades comerciais e econômicas. É possível fazer painéis em diversas áreas. Além de consultorias e assessorias, incluindo as empresas juniores da universidade. Elas também farão esse apoio, além da parceria do Sebrae", explica Lisboa.

A Amana tem previsão de execução em dois anos podendo ser prorrogada ou até mesmo tornar-se permanente.

Os municípios de abrangência vinculados às ações do programa são da região imediata de Ilhéus e Itabuna: Almadina, Aurelino Leal, Barro Preto, Buerarema, Coaraci, Firmino Alves, Floresta Azul, Ibicaraí, Ibicuí, Ibirapitanga, Ilhéus, Itabuna, Itacaré, Itaju do Colônia, Itajuípe, Itapé, Itapitanga, Maraú, Santa Cruz da Vitória, São José da Vitória, Ubaitaba, Uruçuca; da região imediata de Camacan: Arataca, Camacan, Canavieiras, Jussari, Mascote, Pau Brasil, Santa Luzia e Una; da Região imediata de Ipiaú: Barra do Rocha, Dário Meira, Gandu, Gongogi, Ibirataia, Ipiaú, Itagibá, Itamari, Nova Ibiá, Piraí do Norte, Teolândia, Ubatã e Wenceslau Guimarães.

Amana

Em tupi-guarani, Amana significa chuva, que sempre foi fundamental para o crescimento da lavoura regional e sinônimo de prosperidade, sobretudo para os pequenos produtores e burareiros do sistema cabruca. A origem produtiva dessas regiões sempre esteve relacionada, em maior ou menor grau, às condições climáticas e pluviométricas.

* Com informações G1

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