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Saúde

Não há evidência para uso de testes rápidos para Covid-19, aponta estudo

Para a pesaquisa, foram analisados dados de mais de 40 estudos de diversos países.

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Um estudo, publicado na revista científica BMJ, concluiu que não há evidências que sustentem o uso de testes rápidos para diagnóstico de Covid-19. Para a pesaquisa, foram analisados dados de mais de 40 estudos de diversos países.

Os testes sorológicos identificam pessoas que já tiveram contato com o vírus e, por isso, devem ser feitos a partir do 10º dia de contágio. Na revisão, os testes foram divididos por método e também por classes de anticorpos. A sensibilidade e a especificidade dos diferentes testes foram comparadas.

A sensibilidade corresponde ao nível de precisão, ou seja, quanto mais alta, menor a taxa de falsos negativos. Já a especificidade indica quão específico é o teste para detectar anticorpos contra o Sars-CoV-2 em relação a outros vírus respiratórios.

As três sorologias avaliadas foram Elisa e quimioluminescência, feitas em laboratório a partir de amostra de sangue venoso, e a imunocromatrografia, os chamados testes rápidos, que analisam, no próprio aparelho, uma ou duas gotas de sangue da ponta do dedo. As classes de anticorpos correspondem às imunoglobulinas IgM, IgG e IgA.

Os anticorpos IgM são produzidos no início da infecção, enquanto o IgG e IgA – também chamados de memória – aparecem na fase tardia. Os anticorpos IgG e IgA são específicos para um agente viral e podem durar bastante tempo no organismo, sendo considerados bons marcadores de imunidade.

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