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Editorial

Há explicação para imprudência humana que desconsidera as consequências de farras, som alto, fumaças de fogos e fogueiras em meio a pandemia doa Covid-19?

"Está comprovado que a exposição crônica a estes pequenos particulados aumenta o risco de doenças respiratórias, doenças cardiovasculares e morte prematura", disse o ex-presidente do Instituto de Medicina dos Estados Unidos, Harvey Fineberg, a jornalistas em uma coletiva de imprensa virtual.

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Infelizmente, a atitude de parte da humanidade comprova que muitas pessoas estão distantes da civilidade. Esta conclusão, se percebe na falta de cooperação contra o atual inimigo, conhecido como o novo Coronavírus. Não ficam em casa quando podem, não respeitam o próximo e agora no São João farreiam e nos próximos dias serão mais algumas vítimas que fazem outras vítimas para a Covid-19.

Não precisa de justificativa para o óbvio quando frases aleatórias soam entre gente que se dizem responsáveis; "eu preciso me divertir" ou "eu preciso sobreviver", e vão a rua acender fogueiras, soltar fogos e ingerir bebida alcoólica. Simplesmente, comprovam a inexistência da razão.

É fácil encontrar nas ruas de Gandu ou qualquer cidade vizinha fogueiras, pessoas perambulando, bebendo 'cachaça' e importunando com som alto e fogos de artifícios.

Lembrando que, a inalação de fumaças afeta as vias respiratórias, consequentemente outras pessoas que estão em casa, juntamente com os festeiros vão sobrecarregar os sistemas de saúde e provocar mortes desnecessárias, inclusive de coronavírus.

"Está comprovado que a exposição crônica a estes pequenos particulados aumenta o risco de doenças respiratórias, doenças cardiovasculares e morte prematura", disse o ex-presidente do Instituto de Medicina dos Estados Unidos, Harvey Fineberg, a jornalistas em uma coletiva de imprensa virtual.


"Nesse momento crítico da pandemia mundial de coronavírus, ao sair que seja por extrema necessidade e use máscara. Ao contrário ficar em casa é o melhor remédio".

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