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Economia

BC cumpre sinalizado e corta Selic novamente em 0,75 ponto, a 2,25% ao ano

Decisão é fruto da deterioração do cenário econômico por causa do avanço do novo coronavírus

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Como indicado no comunicado anterior, o Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, decidiu cortar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, a 2,25% ao ano ontem (17).

A decisão é fruto da deterioração do cenário econômico por causa do avanço do novo coronavírus no país. Com isso, a taxa renova a mínima histórica.

O corte está em linha com o que economistas consultados pela Bloomberg esperavam.

Na reunião passada, em maio, quando a Selic foi a 3% ao ano, o comitê sinalizou que faria um novo corte de até 0,75 ponto "para complementar o grau de estímulo necessário como reação às consequências econômicas da pandemia da Covid-19".

Na ocasião, dois membros do Copom ponderaram que, mesmo com a possibilidade de elevação da taxa de juros estrutural, poderia ser oportuno prover todo o estímulo necessário de imediato (com corte maior), com a indicação de manutenção da taxa para a próxima decisão, para reduzir os riscos de descumprimento da meta para a inflação de 2021.

"Entretanto, foi preponderante a avaliação de que, frente à conjuntura de elevada incerteza doméstica, o espaço remanescente para utilização da política monetária é incerto e pode ser pequeno. Assim, o Copom optou por uma provisão de estímulo mais moderada, com o benefício de acumular mais informação até sua próxima reunião", detalhou a nota do BC.

O mercado prevê, de acordo com o relatório Focus do BC desta semana, inflação de 1,60% no fim de 2020, abaixo da meta de 4%, com tolerância de 1,5 ponto para baixo ou para cima, fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

A crise fez com que o PIB (Produto Interno Bruto) caísse 1,5% no primeiro trimestre deste ano.

Analistas dizem acreditar que a queda será ainda mais acentuada até o fim do ano.

Segundo o Focus, a previsão é de queda de 6,51% no PIB de 2020. A projeção para o dólar no fechamento do ano é de R$ 5,20.

Apesar disso, houve melhora no cenário externo, com sinais de melhora na economia dos Estados Unidos e trégua da pandemia na Europa e na China.

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