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Prevenção contra o coronavírus

Contra a proliferação do coronavírus Bahia está parando, Gandu e região precisam parar?

Não teria muita dúvida de dizer que foi a intervenção. Fizeram um esforço brutal, inédito", diz Claudio Struchiner, a respeito das medidas adotadas em certos países asiáticos.

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Enquanto os casos de coronavírus continuam a aumentar no Brasil que já são mais 234 casos confirmados de novo coronavírus. Na Bahia subiu para 10 o número de infectados.

Isso fica evidente, por exemplo, no aumento vertiginoso na busca por máscaras cirúrgicas —no Brasil, a Anahap (Associação Nacional de Hospitais Privados) estima que o valor desses acessórios cresceu até 569%; na China, epicentro da doença e que tem até a última atualização mais de 80 mil casos confirmados (com mais de quatro mil mortes), o desespero foi tamanho que as pessoas começaram a improvisar máscaras com sacolas plásticas e até galões de água.

Em Gandu e na região zero caso do novo coronavírus (covid-19).

Ontem o governador Rui Costa determinou suspensão das aulas de rede de ensino estadual por 30 dias para Salvador, Feira de Santana e Porto Seguro. Outras medidas de prevenções são tomadas pelas autoridades competentes na Bahia. Exemplo semelhante acontece em Salvador com fechamento de estabelecimentos culturais, rede de ensino superior, escolas municipais e do Estado, audiências judiciais sem o público e até lojas já fecharam. Outro exemplo mais próximo pode ser notado em Valença que além de suspender aulas, a gestão pública está cancelando eventos e a Câmara Municipal não terá sessões nós últimos dias.

Seria o momento de, em Gandu decisões parecidas serem adotadas para evitar a facilidade da proliferação do covid-19? Algumas pessoas acreditam que seria apropriado não ter eventos com aglomeração de público e parar as aulas. Abaixo especialistas opinam com base na leitura da pandemia mundial do vírus.

Contra pandemia, Brasil precisa parar, afirmam especialistas

Informações do Gazeta

Não teria muita dúvida de dizer que foi a intervenção. Fizeram um esforço brutal, inédito", diz Claudio Struchiner, a respeito das medidas adotadas em certos países asiáticos. Ele é professor de matemática aplicada na FGV-RJ, graduado em medicina na UFRJ e doutor em dinâmica populacional de doenças infecciosas pela Universidade Harvard.

"Quando se comparam a velocidade do ritmo de casos totais, as curvas, entre países asiáticos e a Europa, parece evidente que a diferença se deveu às medidas drásticas dos governos", diz Mirian Dal Ben, infectologista do Hospital Sírio-Libanês que também trabalha com modelos matemáticos.

Dal Ben e Struchiner concordam que ainda se sabe pouco do ritmo da evolução dos casos no Brasil ou de como se dá o ritmo de contágio local (excluídos casos importados e correlatos). Acreditam, porém, que não será prudente esperar dados consolidados: é melhor observar a história da doença e o resultado das medidas eficazes de outros países, antes que seja tarde.

"Se nada for feito, a coisa poderá ser terrível. Vamos ter uma epidemia, ela vai crescer. Já não estamos na fase de contenção, de evitá-la, mas de suavizar efeitos, reduzir o número de pessoas atingidas", diz Roberto Kraenkel, professor do Instituto de Física Teórica da Unesp e estudioso do comportamento de epidemias.



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