Eles são das universidades de Leuven e Namur e conseguiram bloquear os contatos entre a proteína e o vírus. Quando ele se aproxima de uma célula começa a criar uma série de ligações que permitem que se agarre a ela, enquanto procura uma maneira de alcançar o receptor ACE2.
No entanto, graças a uma série de açúcares 9-O-acetilados, os cientistas conseguiram adicionar uma segunda barreira que impede o vírus de acessar o bloqueio que dá lugar ao receptor ACE2 desejado e, portanto, evita a infecção.
Sem a possibilidade de infectar a célula, o vírus morre, no máximo, em um período de algumas horas, sem ter conseguido se reproduzir dentro do corpo humano, o que tornaria essa droga um sistema muito mais eficaz que as vacinas.
O processo abre o leque de antivirais que facilitam a erradicação completa do vírus. Por enquanto, sua aplicação começa a ser estudada em camundongos e, dependendo dos resultados, poderá ser testada em humanos.
(Com informações Agência Brasil)