A correção no valor do plano de saúde deste ano deve ficar entre 15% e 18,2%, de acordo com especialistas e estudos que medem os custos do setor. Superando o recorde de 13,57% em 2016, esse pode ser o maior reajuste já determinado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), desde que passou a regular o setor em 2000.
O aumento, que vai ser anunciado ainda neste mês, começa a valer em maio e é aplicado no aniversário de contrato do cliente. Em relatório, o banco BTG Pactual estimou em 15% a correção. Já o Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS), que considera a variação dos custos médico-hospitalares para um conjunto de 704,9 mil beneficiários de planos individuais, calcula a alta em 18,2%.
No ano passado, os planos individuais tiveram uma redução de 8,19%, devido à diminuição no uso dos serviços médicos em 2020, como efeito da pandemia.