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Doenças gripais

Com 72 mortes, H3N2 tem taxa de letalidade de 18,5% na Bahia

Em Salvador morreu 49 pessoas. O ranking de mortes é seguido por Feira de Santana (5), Canavieiras (2), Ilhéus (2) e Mulungu do Morro (2), além de outros 12 municípios.

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A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou, entre 1º de novembro de 2021 e 11 de janeiro deste ano, 1.872 casos de Influenza A, do tipo H3N2, em 163 municípios do estado. Entre os pacientes diagnosticados, 390 precisaram ser internados e 72 morreram -- uma letalidade de 18,5%.

Das notificações da doença, mais da metade correspondem a residentes em Salvador: na capital, foram registrados 1.006 casos, ou seja, 53,7% do total computado na Bahia. A cidade também conta com a maior parte das mortes pela doença: 49. O ranking de mortes é seguido por Feira de Santana (5), Canavieiras (2), Ilhéus (2) e Mulungu do Morro (2), além de outros 12 municípios.

Ainda de acordo com a Sesab, entre os mortos, apenas 8 foram vacinados contra a Influenza. Também verificou-se a presença de comorbidades e/ou condições de risco como um agravante da doença. Entre os óbitos, 56 ocorreram nestas condições, ou seja 77,8%.

Além disso, o Laboratório Central de Saúde da Pública da Bahia e a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Sesab confirmaram nesta terça-feira (11), 15 casos de "flurona", infecção simultânea dos vírus da Influenza e Covid-19, notificados entre 8 de dezembro de 2021 e 6 de janeiro de 2022. Não há óbitos registrados nas coinfecções.

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