O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estima que a retomada do antigo sistema de totalização de votos teria um custo de ao menos R$ 100 milhões. Técnicos do Tribunal avaliam que não há tempo hábil para mudança para segundo turno.
Nesta eleição, o TSE determinou a centralização dos votos em Brasília. Anteriormente, os boletins das urnas eram transmitidos para os Tribunal Regionais eleitorais de cada estado, que totalizavam os votos e enviavam para o TSE.
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, explicou que a centralização em Brasília ocorreu por recomendação da Polícia Federal (PF) por motivos de segurança.
"É até possível que a centralização no TSE tenha sido a causa da lentidão, estamos estudando. Mas foi decisão técnica decorrente de recomendação da PF e, embora tenha dito que não tinha simpatia pela medida, eu também a teria tomado, porque era recomendação técnica de relatório minucioso da PF a esse respeito", afirmou Barroso.